Pedro Abad está inclinado a renunciar ao cargo de presidente do Fluminense. Além de enfrentar um processo de impeachment no Conselho Deliberativo, cuja sessão está marcada para o próximo dia 20, o mandatário está desgastado com a pressão sofrida interna e externamente. A informação, inicialmente, foi publicada pelo site UOL. Posteriormente, foi confirmada pelo GloboEsporte.com.
O caso interfere no planejamento do clube para a temporada 2019. A indefinição da continuidade, aliás, atrasa o anúncio do técnico Fernando Diniz. O treinador está apalavrado com o diretor de futebol Paulo Angioni, mas uma mudança no comando do clube pode interferir no acordo.
Cenários possíveis
O estatuto do Fluminense diz que, em caso de impeachment, o presidente do Conselho Deliberativo, no caso Fernando Leite, assume e tem 45 dias para convocar uma nova eleição.
Em caso de renúncia, no cenário atual, o estatuto é omisso. Quem assumiria seria o vice-presidente Cacá Cardoso, que deixou o clube em abril. Nesta situação, Pedro Abad avalia como realizar uma possível transição.
Pedido de suspensão da votação do impeachment
Buscando evitar a saída através de impeachment, Abad entrou com um pedido de suspensão da votação do próximo dia 20. O advogado Fernando Setembrino, que defende o presidente do Fluminense, enviou um documento com uma série de questionamentos a Fernando Leite, presidente do Conselho Deliberativo. Os principais argumentos colocados são a suposta falta de isenção da Comissão para Assuntos Disciplinares, que julgou procedente o pedido de impedimento protocolado pela oposição, e o desrespeito a prazos do processo